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Tecedura: Ex-pajé do Caprichoso usa técnica de tecedura para driblar crise imposta pela pandemia

Notícia do dia 13/04/2021
Tecedura: Ex-pajé do Caprichoso usa técnica de tecedura para driblar crise imposta pela pandemia

O artista parintinense Waldir Santana, ex-pajé do Boi Caprichoso, tem criado itens de decoração, cocar, adereços, entre outras peças, por meio da técnica de tecedura (macramê). A ideia surgiu durante a crise causada pela pandemia do novo coronavírus. Com isso, Waldir vem conseguindo driblar as dificuldades por meio da arte.

O parintinense aprendeu a técnica da tecedura aos 15 anos, com a mãe. “Tive que buscar no passado o que sabia fazer de melhor. Poderia construir cocar e adereços, mas o mercado é muito grande em Parintins e tinha muita gente fazendo. Aí me lembrei do macramê. Não foi fácil e não está sendo fácil. Por meio dessa arte, consigo fazer umas peças e tirar um lucro”, explica.

O artista tem produzido diferentes itens. “É possível produzir tapetes, porta-garrafas, centro de mesas e luminárias, as que mais gosto. Uma obra de pequeno porte leva, no máximo, dois dias. A luminária leva uma semana e meia, principalmente quando varia da quantidade de nós utilizados. Tem o nó básico, o nó borboletinha, o zigue-zague, além de uma infinidade de técnicas. Depende muito do que está fazendo”, diz.

O projeto foi financiado pelo incentivo da Lei Aldir Blanc (Lei nº 14.017/2020), do Município de Parintins, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo – SEMCULT.

 

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